terça-feira, 9 de abril de 2013

Escritórios de bandas de forró são alvos de mandados de busca e apreensão

Contratos com três bandas de forró gerenciadas pelo empresário Alex Padang são alvo de investigação do Ministério Público do Rio Grande do Norte, na operação Máscara Negra, deflagrada na manhã desta terça-feira (9) com o objetivo de combater supostas fraudes em eventos festivos nas cidades de Guamaré e Macau. Mandados de busca e apreensão foram cumpridos em três localidades.

Operação Máscara Negra cumpre mandado de busca e apreensão na casa de Júnior Grafith

Promotores e policiais militares estiveram na residência do líder da Banda Grafith, no início da manhã desta terça-feira.

Foto: Sérgio Costa

Um dos alvos do Ministério Público, durante a Operação Máscara Negra, deflagrada nesta terça-feira (9), foi a casa o cantor e agora vereador Júnior Grafith. O líder da Banda Grafith teve a residência revistada, em cumprimento de mandado de busca e apreensão expedido pela comarca de Macau.
O Ministério Público ainda não revelou qual seria o objetivo do mandado na casa do vereador. A Banda Grafith tem sido, nos últimos anos, a principal atração do carnaval de Macau, que é uma das cidades investigadas pelo Ministério Público em suposto esquema de fraudes em contratações de shows,estrutura de palco, som, trios elétricos e decoração para eventos realizados entre 2008 a 2012.

 
De acordo com O MP, o esquema, que envolveria empresários do ramo artístico e gestores públicos, teria desviado aproximadamente R$ 3 milhões. Além de Macau, as investigações tem como foco a cidade de Guamaré.
No total, foram expedidos 53 mandados de busca e apreensões, 14 mandados de prisões temporárias. Também foi determinada a suspensão do exercício da função de oito servidores públicos além da suspensão parcial do exercício da atividade econômica de quatro empresários e suas respectivas empresas.

Além da casa de Júnior Grafith, o MP realizou busca e apreensão no escritório de três bandas de Forró pertencentes ao empresário Alex Padang, bem como no escritório da banda Aviões do Forró, na loja Designer Brasil, na Rafa Produções e na KN Produções. Entre os mandados de prisão, consta um contra o ex-prefeito de Guamaré, Emílson de Borba Cunha, que ainda não foi localizado.




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