quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Militares da FAB fazem treinamento no antigo Aeroporto Internacional Augusto Severo

 Foto: Lima Filho

A área do antigo Aeroporto Internacional Augusto Severo, em Parnamirim, está  sob o controle da Força Aérea Brasileira (FAB). Desde o último 31 de julho, houve a reversão contratual das instalações do terminal de passageiros, da Infraero para o Comando da Aeronáutica (Comaer). Na terça-feira, dia 4 de agosto, foi publicada a mudança na portaria 168, no Diário Oficial da União, que atribuia à Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária  (Infraero) a exploração do Aeroporto – permitida desde 1980.

Neste momento, ocorre o processo de transferência operacional, no qual os militares da FAB adquirem, diretamente da Infraero, capacitação técnica para operar os equipamentos e recursos disponíveis. “A partir da finalização deste processo, as instalações poderão ser plenamente utilizadas para a finalidade já mencionada, não sendo necessária nenhuma reforma imediata. Atualmente, alguns setores da BANT realizam a ocupação de parte das instalações, provendo sua manutenção e limpeza”, informou a Comaer, através da assessoria de imprensa, por e-mail.

O Augusto Severo tem estrutura que ocupa um espaço de 13,2 mil m², está desativado desde o final de maio deste ano, após a entrada em operação do Aeroporto Internacional Governador Aluízio Alves, em São Gonçalo do Amarante. No local, a FAB vai instalar um Centro de Treinamento Operacional (CTO) para preparar pilotos.

As instalações serão utilizadas em prol de atividades operacionais das aviações de transporte, patrulha, caça e asas rotativas, o que ocorrerá de maneira gradual, segundo o Comaer. “Ainda não há uma data específica para que o CTO esteja em pleno funcionamento, nem para prováveis alterações no acesso às instalações”, declarou.

Os sinais da nova administração são claros ao se aproximar do acesso da estrutura desativada. A 50 metros da BR-101, um posto de guarita, improvisado, está a postos, com uma placa avisando o território militar. Cones na pista reduzem o fluxo de veículos.