A zona Norte de Natal, região mais populosa da cidade, com mais de 300 mil habitantes, deverá ganhar um Centro Cultural. A proposta, apresentada com destaque durante a leitura da mensagem de abertura do ano legislativo na Câmara Municipal, nesta semana, pelo prefeito Carlos Eduardo Alves, consiste na construção de um espaço com seis mil metros quadrados de área útil, que será erguido na área de lazer do Conjunto Panatis, onde funcionava o Centro Cultural Chico Miséria, poeta, marchand e ativo militante cultural falecido em meados dos anos de 1990. Fundado em 2005, o equipamento era voltado para o ensino e a prática de atividades ligadas a artes plásticas, teatro, dança e música e atualmente se encontra com as atividades paralisadas.
De acordo com o secretário Dácio Galvão, titular da Fundação Capitania das Artes (Funcarte), o Centro Cultural preservará o nome em homenagem ao poeta e produtor cultural Francisco das Chagas Bezerra de Araújo, o Chico Miséria. “Iremos aproveitar parte da estrutura existente, mas o projeto engloba a construção do Teatro Municipal de Natal, com capacidade para mil pessoas, de escolas de balé e teatro. Será um espaço multifuncional e também abrigará a sede da orquestra sanfônica, mas o intuito é que seja voltada essencialmente para o teatro. No projeto, que é do arquiteto Haroldo Maranhão, a parte de trás do Teatro se abrirá e se transformará num palco de arena. A estrutura da área de lazer atual será mantida”.
Segundo o secretário, a Prefeitura do Natal deverá destinar entre R$ 20 e 25 milhões para a obra e a licitação será feita pela Secretaria Municipal de Obras Públicas e Infrestrutura (Semopi) neste segundo semestre, com início de obras no próximo ano.
Texto: Fernanda Souza, Jornal de Hoje.
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